50 anos de tradição e qualidade

Para evitar que a carne fique dura, o corte correto é essencial. 

Corte contra as fibras: A principal regra para cortar carne é sempre fazer o corte contra as fibras da carne. As fibras são as linhas que você vê na carne. Quando você corta contra elas, está diminuindo o comprimento das fibras, o que facilita a mastigação e torna a carne mais macia.

Fatias finas: Cortar a carne em fatias finas também ajuda a deixá-la mais macia, especialmente em carnes mais duras ou com mais fibras.

Temperatura da carne: Deixe a carne descansar antes de cortar, especialmente após o cozimento. Isso ajuda a redistribuir os sucos internos, deixando a carne mais suculenta e evitando que ela perca a umidade.

Uso de faca afiada: Sempre use uma faca bem afiada para garantir cortes precisos, o que ajuda a manter a textura da carne.

Escolher a carne certa depende do tipo de preparo e do resultado que você deseja. Aqui estão algumas dicas para ajudar na escolha:

1. Para grelhar ou fritar rapidamente:
Se o objetivo for uma carne macia e suculenta, que não requer muito tempo de preparo, escolha cortes mais nobres e macios.

Filé mignon: Considerado um dos cortes mais macios e sem muita gordura.
Contra-filé: Um corte mais macio com uma capa de gordura que dá sabor ao grelhar.
Picanha: Muito saborosa, com uma camada de gordura que a mantém suculenta.
Entrecôte (Ancho): Corte de primeira, bem marmorizado, ideal para grelhar rapidamente.

2. Para assados:
Para carnes assadas, especialmente em fornos, é importante escolher cortes que mantenham a umidade e o sabor durante o cozimento prolongado.

Alcatra: Um corte versátil, macio e saboroso para assados ou churrascos.
Coxão duro: Ideal para assados longos, pois precisa de tempo para ficar macio.
Maminha: Boa para assados, suculenta e macia quando bem preparada.

3. Para cozimento longo ou ensopados:
Para pratos que exigem cozimento longo, como ensopados ou carne de panela, cortes mais duros e fibrosos funcionam melhor, pois, ao longo do tempo, amaciam e soltam muito sabor.

Acém: Ótimo para cozidos, ensopados ou carne de panela. É mais duro, mas muito saboroso.
Músculo: Ideal para preparos longos, solta muito colágeno, o que dá uma textura mais rica ao prato.
Costela: Demanda cozimento longo, mas fica extremamente macia e saborosa.

4. Para churrasco:
Picanha: Um dos cortes mais apreciados para churrasco, com a gordura que dá sabor especial.
Costela: Famosa em churrascos, mas precisa de mais tempo no fogo para ficar macia.
Fraldinha: Outro corte excelente para grelhar, com fibras mais longas que garantem suculência.

5. Para bifes do dia a dia:
Se você procura uma carne para preparos rápidos no dia a dia:

Coxão mole: Versátil e fácil de encontrar, ideal para bifes ou escalopes.
Patinho: Também é ótimo para bifes, hambúrgueres ou carne moída.
Dicas adicionais:
Gordura: A quantidade de gordura influencia no sabor e na suculência da carne. Cortes com gordura marmorizada (como o Ancho ou Contra-filé) são mais saborosos e suculentos.

O tempo que a carne pode ficar na geladeira varia dependendo do tipo de carne e de como ela está armazenada. 

1. Carnes frescas (não cozidas)
Carne bovina crua: Pode ficar até 3 dias na geladeira, se bem armazenada em recipientes fechados ou envolta em plástico filme.
Carne suína crua: Deve ser consumida em até 3 dias.
Carne de frango ou aves cruas: Pode ficar de 1 a 2 dias antes de ser cozida.
Carne moída (bovina, suína ou aves): Deve ser consumida em até 1 a 2 dias, pois é mais perecível.

2. Carnes cozidas
Carnes bovinas cozidas: Ficam boas na geladeira por 3 a 4 dias.
Frango cozido: Também pode ser mantido por 3 a 4 dias.
Carne de porco cozida: Fica boa por até 3 a 4 dias.

3. Carnes curadas ou defumadas
Salsichas, bacon, presunto: Duram de 1 a 2 semanas, dependendo da embalagem e se foram abertas. Após abertas, é melhor consumir em 3 a 5 dias.

Dicas para armazenamento:
Temperatura: A geladeira deve estar a uma temperatura de 4°C ou abaixo para manter a carne segura.
Embalagem: Mantenha a carne bem embalada em plástico filme ou em recipientes fechados para evitar o contato com o ar, o que pode acelerar o processo de deterioração.
Cheiro e aparência: Se a carne mudar de cor, cheiro ou textura, é melhor não consumi-la, mesmo dentro do prazo recomendado.

É desaconselhável congelar, descongelar e recongelar carne sem cozinhá-la primeiro, pois isso pode afetar tanto a qualidade quanto a segurança alimentar. Aqui está o porquê:

1. Perda de qualidade:
Quando a carne é congelada e descongelada, a água presente nela forma cristais de gelo que rompem suas fibras. Ao recongelar, esse processo se repete, resultando em:

Textura comprometida: A carne pode ficar mais seca, dura e menos saborosa.
Perda de sucos naturais: A cada descongelamento, parte da umidade é perdida, resultando em uma carne menos suculenta.
2. Risco de contaminação:
A carne crua que é descongelada e depois recongelada pode ser exposta a temperaturas que favorecem o crescimento de bactérias, especialmente se ela for deixada em temperatura ambiente por muito tempo.

Proliferação bacteriana: Durante o descongelamento, especialmente na geladeira, a carne passa por uma "zona de perigo" entre 4°C e 60°C, que é a faixa onde as bactérias se multiplicam rapidamente.
Risco de intoxicação alimentar: Se a carne não for cozida antes de recongelar, há risco de contaminação, mesmo se ela parecer fresca.
O que fazer em vez disso:
Congelar novamente após o cozimento: Se você descongelou a carne, cozinhe-a antes de congelar novamente. Cozinhar elimina bactérias, e a carne cozida pode ser recongelada de forma segura.

Descongelar corretamente:

Na geladeira: Descongele sempre a carne na geladeira (a temperaturas seguras, abaixo de 4°C) para evitar que ela fique muito tempo na "zona de perigo".
Em porções menores: Se não for usar toda a carne de uma vez, divida-a em porções menores antes de congelar. Assim, você só descongela o que precisa, evitando a necessidade de recongelamento.